sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Feliz Natal
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Muito obrigado, Tcheco.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Sustentando o vício.
Isso, é claro, se eu parasse com comprar livros, este tão sedutor quanto maldito objeto que desperta os meus mais contidos desejos de consumo.
Num período de poucos dias, menos de uma semana, recebi o primeiro exemplar da coleção da Editora Abril sobre os 70 Anos do início da Segunda Guerra Mundial, três livros que comprei pela net, a saber: Cerveja - Guia Ilustrado Zahar, editado por Michael Jackson (o beer hunter, e não o músico piradão) e as Enciclopédias Larousse da Cerveja (lançamento) e do Vinho (esta pela metade do preço), além do Livro da Família 2010, dos Jesuítas.
É verdade que a maioria deles é mais para consulta do que para leitura, mas igual, estão todos pagos e esperando para serem lidos.
Só não sei quando...
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Ponto Final.
Por muito pouco eu não completo 6 meses, um semestre sem finalizar a leitura de um livro.
E não adianta justificar que neste ínterim eu estive envolvido com a preparação (e a execução) de um casamento, assim como a reforma e o mobiliar de uma casa. Se não nos damos nem o tempo da leitura, como podemos dizer que temos auto-estima?
Mas enfim, cheguei ao fim de mais um. Desta vez um recuerdo das minhas férias no Chile, comprado em uma livraria em Satiago, quando perguntei por um livro sobre a culinária chilena: La Olla Deleitosa - Cocinas mestizas de Chile, uma análise antropológica sobre pratos típicos de diversas regiões do país.
Um livro bom pelo seu conteúdo, ou melhor, receitas, mas escrito de uma maneira tão chata como só os antropólogos conseguem fazê-lo.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Franz Ferdinand em Porto Alegre
Uma das minhas bandas favoritas que ainda está em atividade (aliás, são poucas), os escoceses do Franz Ferdinand farão uma apresentação em Porto Alegre em março do ano que vem, mais precisamente no dia 18.
Duvida? Dá uma olhada no site dos caras: http://www.franzferdinand.co.uk/shows/
Terei que comparecer a este evento. O fato de ser numa quinta-feira complica em termos profissionais, mas acredito que meu patrão me dará uma folga.
Não remunerada, é óbvio...
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Torcedor Gremista tem uma missão: alistar-se no Exército Gremista
Todo torcedor gremista conhece a história gloriosa do Imortal Tricolor. Pois agora, o Grêmio quer conhecer melhor o seu torcedor. Em uma ação inédita em todo o Brasil, o Tricolor está realizando um cadastramento de seus torcedores, na campanha chamada Exército Gremista.
De acordo com Germano Jaeschke Schneider, cônsul do Grêmio em Cerro Largo, a intenção do clube é conseguir direcionar suas ações de marketing de acordo com o perfil de seus torcedores.
Participar é muito simples: o torcedor se cadastra e passa a receber toda a atenção do clube, através de benefícios e vantagens exclusivas. O cadastro pode ser feito pela internet, no site do clube (www.gremio.net) ou no da própria campanha (www.exercitogremista.com.br). Todo gremista pode participar.
- Pode não, deve participar – diz Germano – será muito importante para o clube ter estas informações a respeito de seus torcedores. Todos os gremistas devem se alistar no Exército Tricolor.
Germano informa que o torcedor ainda terá a opção de adquirir seu Cartão do Torcedor Gremista, com o qual ele poderá comprar seu ingresso pela internet com toda a facilidade, ganhar descontos em diversos produtos da loja Grêmio Mania do Estádio Olímpico ou da loja virtual, exclusivos para esta promoção, além de receber um pin folheado em prata. O custo do cartão é de R$5,00. Aqueles que são sócios do clube, precisam apenas atualizar seus dados para também participarem destas vantagens.
O cadastramento não torna o torcedor sócio do clube, e não haverá nenhum custo adicional além do cartão.
- Gremista, participe você também: aliste-se no Exército Gremista – finaliza Germano, que já está providenciando junto à direção do Grêmio formulários para aqueles que não têm acesso à internet.
- Matéria que será publicada nas próximas edições dos jornais Folha da Produção e Gazeta Integreção, mas que você lê antes no ADHD.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Margens plácidas
Difícil?
Facilito então: fica alguns metros abaixo do monumento da seguinte foto. A segunda garrafa de cerveja vai para quem identificá-lo:Caso você ainda não tenha passado o cursor do mouse sobre as imagens, lendo as legendas, digo que a primeira mostra as margens plácidas do riacho Ipiranga, na cidade de São Paulo, de onde foi ouvido o brado retumbante de um povo heróico, de acordo com as belas e empoladas palavras de nosso parnasiano hino. O monumento foi construído no local onde, supõem-se, nossso primeiro imperador ergueu sua espada e proclamou a independência do Brasil, fato que completou 187 anos ontem.
Monumentos desta grandeza não são muito comuns em nossa pátria verde-amarela, famosa por negligenciar ou até menosprezar os fatos e figuras de seu passado. De acordo com as imagens difundidas, o príncipe D. João era um gordo estúpido e comilão, D. Pedro I um tarado, D. Pedro II um velho dorminhoco, e assim vai. Não que estas pessoas não tivessem seus defeitos, assim como todos temos, mas é inegável que a contribuição deles para o Brasil suplanta em muito seus defeitos, por assim dizer.Essa visão debochada, apesar de já existir ainda no período monárquico, deve ter-se intensificado na segunda metade do século passado, quando o pensamento de esquerda tornou-se verdade absoluta nos meios acadêmicos e formadores de opinião. Afinal, tais figuras representavam a classe dominante e opressora do povo, então fazia-se necessário denegrir suas imagens.
Do outro lado da fronteira, é difícil encontrar uma cidade argentina ou uruguaia onde os generais San Martín e Artigas, líderes da indepedência dos respectivos vizinhos, não recebam algum tipo de homenagem, seja uma singela placa ou um majestoso monumento equestre, sem falar nas cidades, praças, ruas, parque e até times de futebol cujos nomes lembram os líderes e seus companheiros.Agora, num exercício rápido de memória, não consigo me lembrar de algum monumento em memória a D. Pedro I no meu Rio Grande do Sul. Há ruas, praças, é verdade, eu inclusive morei muitos anos numa Rua Sete de Setembro, nome onipresente em praticamente todas as cidades do país, mas é algo que passa quase despercebido em nosso cotidiano. Durante o feriado “comemorado” ontem, muitas pessoas que eu indaguei não souberam dizer o porquê de não precisarem ir ao trabalho/escola. Assim como a maioria das pessoas deve desconhecer a existência de um belíssimo monumento em mármore e bronze no local onde nossa indepedência foi proclamada, sobre o qual descansam os restos mortais de D. Pedro I.
É triste um povo que ignora e desreipeita seu passado. Mas em se tratando de um povo que ignora seu próprio presente, até que é algo compreensível.Em tempo: como nada está tão ruim que não possa ser piorado, a espada que D. Pedro ergue no belo alto-relevo em bronze no Monumento à Independência, estava quebrada, como todas as demais da obra.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Coitado do Serelepe
Cena 2: domingo à noite, o Capitão pergunta ao palhaço Serelepe se estava tudo bem. O astro do espetáculo, num daqueles improvisos que apenas os mestres das artes cênicas podem e conseguem interpor, alfineta a plateia: “bom nada, estaria bom se tivesse mais gente”.
Domingo não passa novela, ao menos que eu saiba, mas existe algo tão ruim quanto que atende pelo nome de Fantástico, e que só serve para duas coisas: ver/admirar a Patrícia Poeta e fazer aquela piadinha tão infame como engraçada: “viu o fantástico domingo?”.
Claro que existe uma penca de outros programas, mas a grande maioria do mesmo (baixo) nível da atração global, quando não uma cópia barata, como é o caso da TV da igreja universal. E posso até apostar que a menininha do primeiro parágrafo estava em frente à TV na hora em que o palhaço proferiu seu irônico comentário.
Este é um desabafo não apenas contra a má qualidade da programação da TV, ou contra o péssimo hábito da população em geral em restringir seu tempo livre ao que os canais de TV oferecem. Este é mais um desabafo contra a população de muitas cidades do interior que não prestigiam as raras oportunidades que temos à disposição para preencher o vazio cultural ao qual estamos condenados. Uma companhia de teatro, que apresenta diariamente excelentes espetáculos, muito bem encenados, extremamente engraçados e a um preço simbólico, míseros R$ 6,00, ainda assim é pouco prestigiada. Meu Deus do céu, não consigo entender uma coisa dessas.
O Teatro de Lona Serelepe é uma trupe mambembe que percorre as cidades apresentando diversas peças, ficando em um local até saturar, ou perceberem que não há mais motivos para ali permanecerem. As peças se resumem a histórias onde um dos personagens é o divertido e esperto Serelepe, que rouba a cena com seus comentários e suas interpretações.
Existe pouca coisa na televisão que consiga rivalizar com o humor espontâneo de um palhaço como o Serelepe, seja nas massantes séries norte-americanas, seja num previsível Casseta & Planeta, seja entre os fracassados humorista que compõem o elenco de Zorra Total.
Espero que comentários favoráveis daqueles poucos que tiver o prazer de assitir às peças tenham a persuasão de reverter este quadro, e que sejamos contemplados com mais atrações como estas.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Casa nova, vida nova.
Neste caso, o termo mudança se refere mais a uma alteração de ambiente do que ao transporte de móveis de um local para o outro. Não que minha nova morada seja muito carente, longe disso, mas conta com pouco mais do que o básico.
Dias atrás perguntei para alguns amigos o que era necessário para se viver. Estou lá há uma semana e não temos TV e nem internet, o fogão foi instalado hoje de manhã, o chuveiro apenas no segundo dia. Até ontem comíamos no sofá. E a vida vai muito bem, obrigado.
Claro que a questão financeira está fazendo com que eu protele os outros confortos, tive gastos vultuosos (ao menos para o meu padrão financeiro), seja pela aquisição, seja pela reforma. Mas um pouco disto vai do meu orgulho pessoal, quero ver o quanto consigo resistir sem televisão. Talvez aquela seja uma das poucas casas da cidade que não abrigam um aparelho de TV.
Bem, mas a internet eu pretendo instalar o quanto antes...
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Não espirre agora! Pergunte-me como.
Para evitar os constrangimentos e até discriminações advindas de um simples e inofensivo resfriado ou até mesmo uma simples irritação, eis o meu eficaz método para evitar espirros: morda levemente o lábio.
Li em algum lugar que a sensação de dor é transmitida ao cérebro numa velocidade maior do que a sensação ou estímulo que causa o espirro, confundindo a massa cinzenta. E o pior é que funciona mesmo, frequentemene utilizo esta estratégia no meu consultório ou quando estou em alguma reunião, missa e outros lugares onde o silêncio é imperativo. E ainda mais agora, ninguém irá me olhar desconfiado por causa de um espirro.
Não precisam me agradecer.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Qual é, São Pedro?
Até que os números estacionaram, nestes do post abaixo. Então, passei a torcer para que a frente fria viesse mais cedo, e por conseguinte fosse embora antes.
Hoje, quando não havia mais com o que se estressar ainda mais, deparo-me com a seguinte e desoladora cena:
Pô, São Pedro, que que eu te fiz pra me aprontar uma dessas? É pelas vezes que eu praguejei contra os noivos que marcavam casamentos no calor escaldante do verão?
O que o dia de amanhã nos aguarda? Neve? Uma nova era glacial? Logo eu, tão fã das delícias e dos momentos que somente o inverno nos proporciona, revoltado com este mesmo frio.
Meus convidados e eu teremos que apelar para o método finlandês de aquecimento. E não estou me referindo à sauna...
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Noites insone...
Não estou apenas fora de forma no aspecto corpóreo: já não tenho a mesma capacidade de me manter desperto por altas horas, madrugadas a fio, seja intencionalmente, como em minha época de "guri novo", seja contra a vontade. Ao contrário do meu amigo Alex, minha produção mental é nula após a meio-noite.
Mas durante alguns anos minhas noites não foram tão plenas de descanso. Num diagnóstico leigo, posso dizer que sofri de insônia, lá pelos meus 10 aos 14 anos. Não era algo constante e acredito que estivesse relacionado a algum tipo de ansiedade, mas sei que era horrível: quando menos esperava, a dificuldade em adormecer se tornava latente, e minha mente continuava desperta, mesmo com o passar da noite. E o relógio cuco anunciava meia-noite, uma hora, duas... e o Germano acorado, virando de lado, procurando uma posição que hipoteticamente permitiria que eu me acomodasse melhor e adormecesse. Em vão.
As vezes eu levantava e ficava olhando pela janela. Não me lembro de ligar a tv ou rádio, talvez não o fizesse para não despertar mais ninguém. Mas era algo muito ruim, e esta situação me deixava muito nervoso, pensando que precisava logo adormecer pois no dia seguinte teria que acordar cedo, ir ao colégio, e... me preocupava e me estressava tanto com essa situação que essa mesma preocupação acabava me tirando completamente o sono...
Lembro-me de que usava alguns subterfúgios para resolver o problema: na onda do pensamento positivo, ficava repetindo mentalmente de modo incessante "vou adormecer, vou adormecer, vou adormecer...", ou "logo vou dormir, logo vou dormir, logo vou dormir...", ou ainda rezava, uma dezena de ave-marias, duas dezenas, três, até que eu finalmente adormecesse.
Acontece que os episódios passaram a ser cada vez menos frequentes, até que nunca mais tive problemas com sono. Muito pelo contrário, meu problema agora é ficar acordado. Tempos atrás, em uma formatura, estava praticamente dormindo em pé na festa, isso que não era nem duas da manhã ainda.
Pelo menos até hoje. Não sei se isso é motivo suficiente, mas pequenos detalhes como quem vai fazer a leitura na igreja, o frio glacial que a previsão do tempo prevê para a noite da festa, os gastos com o evento, os convidados que eu não sei se vem ou não, a trilha sonora, o nervosismo na missa, a valsa... e tem ainda a reforma da casa, a compra dos móveis, a mudança, de novo os custos... além da dificuldade em conciliar a resolução de todos estes problemas com minha intensa atividade profissional.
Acho que é por isso que estou acordade desde às 3:30, e é provável que eu nem vá dormir mais.
Que beleza: um monte de problemas para resolver, e terei que fazê-lo cansado.
domingo, 19 de julho de 2009
Acho que não...
sábado, 18 de julho de 2009
Um século de Grenal
A América em boas mãos.
É bom para o futebol sulamericano ver um time com tanta tradição voltar a vencer o mais importante campeonato do continente, assim como é bom ver um time argentino que-não-o-Boca vencendo a competição, ainda mais da forma como aconteceu esta vitória.
Mas bem que poderia ser o Grêmio.
domingo, 12 de julho de 2009
RSVP
Presença constante no pé de convites, é a abreviação para "Répondez S'il Vous Plaît", expressão francesa que significa algo como "responda, por favor". Ela é utilizada no intuito de que o convidado comunique sua presença, assim como a dos seus, ao anfitrião, facilitando para este uma série de fatores no que tange à organização do evento em si.
Ou seja: quando receberem algum convite, com o RSVP ou algo semelhante solicitando algum retorno, RESPONDE, PÔ!
domingo, 5 de julho de 2009
Tosco
Descobri.
O jornal Folha da Produção da semana passada citou Rodrigo Peliciolli, o Peli, como sendo o autor de tais tiras e do anti-herói Tosco.
Fica aqui o registro.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
terça-feira, 30 de junho de 2009
Sinais de decadência.
De uns tempos pra cá tenho tido surpresas muito desagradáveis ao abrir certos vinhos argentinos. Ao romper o lacre me deparo com algo inusitado até então: rolhas de plástico.
Sim, plástico ao invés da tradicional cortiça.
Dirão os eco-chatos que é algo saudável em termos de meio-ambiente. Pois os mando senterem num falo. E a tradição onde que fica? E os milênios de história vinícula?
É impossível que o número de rolhas utilizadas em garaffas de vinho seja tão nefasto à natureza. Pois posso estar até enganado, mas creio que seja um produto que se transforma em matéira orgânica, enquanto que o plástico…
Infelizmente, já encontrei tal desagradável surpresa em garrafas de vinículas relativamente conceituadas. Por sorte ainda não em vinhos “melhores”, mas temo chegar o dia em que a cortiça seja tratada como excentricidade do passado, como as Bodas de Ouro e monumentos públicos não pichados.
Pior que isso, só as tampas rosqueadas do Sauvignon Blanc da Concha y Toro.
domingo, 28 de junho de 2009
Auf Wiedersehen, vovó.
Nunca quis fazer com que este blog se tornasse uma espécie de diário virtual, onde eu tão simplesmente registrasse os fatos por mim vivenciados. Longe disso, pode até acontecer de eu comentar algum fato pontual, mas não quero fazê-lo de modo rotineiro.
É por este motivo que ainda não comentei nada a respeito da minha vovó Adelaide, que nas primeiras horas do dia 20 de junho nos deixou, tão somente 11 meses e 3 dias do vovô ter feito o mesmo.Demorei mais de semana para escrever sobre isso pois não queria fazê-lo apenas na condição de registro, mas talvez criar algo com mais conteúdo para homenageá-la, assim como fiz para o vovô. Mas não tive a inspiração, ou pior, a competência para tanto.
Privados de sua presença fisica, restam as lembranças dos tantos bons momentos que passamos juntos, dos seus ensinamentos, das suas comidas, das suas histórias, seja ainda da Alemanha ou dos primeiros anos de Brasil, enfim, da sua presença que tanto nos marcou, além é claro da fé e da esperança na vida eterna, na graça de Deus pai.
Pois tenho certeza que ela agora está no céu, jogando cartas com o vovô, e olhando por nós.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
A taça que nos aguarda
terça-feira, 2 de junho de 2009
Nomes
Sonho com o dia em que alguém chegaria com uma criança para registrar:
-Nome:
-Meríndia.
-Carla? Que nome bonito! Aqui está a certidão: Carla da Silva.
-Mas eu disse Meríndia.
-Sim, eu entendi: Carla.
-É Meríndia!
-CARLA!!!
Ou assim:
-Qual é o nome:
-Heliwéltton.
-Aham, aqui está.
-Epa, mas tu escreveu Felipe.
-Sim, é Felipe. Agora some daqui.
Como seria divertido:
-O próximo!
-Viemos registrar nossa pequena Weronyka. Com dáblio, ípsolon e cá!
-Dáblio é os teus zóio, rapá, vô te dá dáblio é nas zoreia: é com vê, i e cê, e acento, seu imbecil: Verônica. Agora paga esta bosta e te arranca daqui!
Isto seria melhor do que um churrasco, nem precisaria ter salário se fosse tudo assim:
-Gêmeos?
-Sim: Ywette e Ywetta.
-Fátima e Lourdes. Em homenagem à Nossa Senhora. Boa escolha.
-Qual que é o nome da criança?
-Carlos.
-Carlos?
-Carlos Felipe de Souza Aguiar Nachtergale de Oliveira Sobrinho.
-...
Não se pode ganhar todas.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Onomástico
Mas sempre que o calendário apontava 19 de março o vovô nem ia à sua marcenaria, ficava em casa, esperando os amigos que iriam lhe cumprimentar e com ele jogar cartas. Era o dia de São José, o santo que tinha o nome dele. Ou seja, para o vovô o que era importante era o que os antigos chavamam de Onomástico.
Ontem, dia 28 de maio, era dia de São Germano. Era o meu onomástico.
De certo modo, parabéns para mim.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Degustando um mate.
Sim senhor. Todos devem ter lido/visto/ouvido algo sobre degustação de vinhos, com todo o vocabulário peculiar adjacente: taninos, frutas vermelhas, baunilha, tabaco, bouquet, etc. E muitos já devem também estar a par desta mesma situação envolvendo cervejas, onde os bebedores, tal qual fazem os (muitas vezes pseudo-)enólogos, levantam seus copos/taças, apreciam a cor, a translucidez, sentem os aromas e os sabores, dissecando-os: lúpulo, cevada, álcool, café, chocolate, banana, o famigerado diacetil, dentre tantos, perceptíveis ou não.
Agora, alguém já ficou sabendo de alguma degustação de erva-mate?
Seguindo a lógica internética, procurei no Google pelas expressões "degustação de mate", "degustação de chimarrão" e "degustación de mate", sem sucesso algum. Ou seja, se não tá no Google, não existe!
Encontrei referências a provas da bebida, normalmente em ervateiras, mas no intuito de mostrar o produto a possíveis compradores. Mas um teste, comparando mais tipos de Ilex paraguariensis, ah, isto certamente é novidade. E que o Guilherme não venha contestar novamente.
Em recente viagem de férias ao Chile, adquiri um pacote com três variedades da erva-mate argentina La Merced, a saber: de campo, barbacuá e de monte.
Preparei três mates, cada um com uma variedade da erva. E intercalei sorvos do amargo com água e pão, tal qual reza a cartilha de um bom degustador, para "limpar" as papilas gustativas. Como resultado, consegui perceber significativas diferenças. Bem, confesso que não achei tão significativas assim, mas percebi que a de Campo era mais suave, na Barbacuá percebia-se um leve toque de defumado (devido ao seu modo característico de preparo) e na de Monte o sabor era mais "forte", mais amargo. Mas nada de novidade que não constasse no verso dos pacotes.
Ou seja, a degustação foi fortemente direcionada pelas informações disponibilizadas pelo fabricante, além de não ter sido feito às cegas. Mas nada, absolutamente nada tira o aspecto histórico disto que agora relatei.
É bom saber, ou melhor, se dar conta de que o universo da erva-mate é muito mais amplo do que as expressões pura folha, moída grossa, nativa, suave (leia-se "com açúcar") encontradas nas prateleiras dos mercados nos levam a crer, isso sem citar os tais chazinhos hoje tão comuns. Características como solo, quantidade de sol a que os ervais são submetidos, modo de preparo e maturação, dentre outros determinam características peculiares de cada erva. Ou seja: o seu chimarrão de cada manhã tem terroir.
Pense nisso nos momentos de reflexão que o ato de tomar seu amargo lhe porporciona.
Ah, e minha degustação não parou por aí: os observadores mais atentos devem ter percebido na primeira foto um pacote também inusitado, que inclusive preenche a cuia do mate que tomo neste momento. Mas isto já é assunto para outro texto.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Nerdômetro
The Nerd (Brasil) Test
O meu escore:
Non-nerd points: 37%
Nerd em geral: 20%
Nerd escolar: 30%
Nerd vicios: 17%
Resultado:
Faltaram questões a respeito de ter/manter um blog e participar ou não deste tipo de teste.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Os 5 melhores "tiristas" do Brasil
Nada estranho para quem iniciou nas letras com Pato Donald, Zé Carioca, Mickey Mouse e a Turma da Mônica. E se hoje não tenho mais me dedicado a estas leituras, faço questão de prestigiar sua versão resumida: as tiras citadas acima.
Para homenageá-las, uma pequena lista (não seguindo nenhuma ordem de preferência e nem de lembrança, apenas de conveniência) com os meus cinco cartunistas/cartoons preferidos. Ou seriam "tiristas"?
Laerte: gênio do humor nonsense. Maldita Zero Hora que não mais o publica.
Fernando Gonsales: outro mestre do humor sem noção.
Iotti: criador do Radicci, o perfeito esteriótipo do gringo de "Cacias".
Sampaulo: criador do mítico Sofrenildo. Primeira tira engraçado da qual eu me lembro, ainda nos tempos do Correio do Povo da época da família Caldas.
Tosco: não sei quem desenha, mas esta tira é publicada no jornal Folha da Produção, aqui de Cerro Largo, e no A Integração, de Horizontina. Tosco ídolo!
domingo, 10 de maio de 2009
Soberanas
Na sexta-feira, apesar do cansaço advindo de uma viagem de descanso, fui obrigado a fazer uma social: prestigiei o baile da escolha das soberanas da Oktober aqui de Cerro Largo. Não que estivesse muito entusiasmado com o evento, mas como a presidente da festa é minha paciente, e como preciso mostrar a cara para a sociedade que me sustenta, não tive outra opção, apesar de saber que no outro dia, bem cedo, teria que trabalhar.
A vencedora era a mais “velha” entre as candidatas. As aspas são porque acho meio incoerente chamar alguém com 17 anos de velho. Então que fosse a menos nova. Mas tudo bem, o que eu queria dizer é que se manteve uma tradição não só local como regional: todas as soberanas deste tipo de festa são moças exageradamente novas, normalmente na faixa de 15 a 17 anos. Já vi casos, inclusives, de meninas com menos idade ainda. São meninas muito bonitas, em sua grande maioria, mas apenas meninas, quase crianças.Mesmo que dizem que hoje em dia as pessoas amadurecem mais cedo, eu as acho ainda muito novas para representar uma cidade ou comunidade num evento deste porte. Costumo fazer uma analogia com a Festa da Uva, em Caxias do Sul, onde são escolhidas mulheres mais bem fornidas. E cada mulherão…
Não sei se são as mais “de idade” que não querem concorrer, ou se por se tratar de um costume tão enraizado que ninguém questiona ou contesta, acontece que as soberanas adolescentes são presença certa nas festas da região.
Foto: site da Festa da Uva.quinta-feira, 7 de maio de 2009
1 ano
Muita coisa, nas mais variadas áreas:
No âmbito profissional, trabalhei feito um louco.
Quanto aos estudos, terminei e apresentei a monografia da minha especialização em ortodontia (na qual tirei A), e já comecei outro curso.
Realizei uma viagem maravilhosa com meus pais e meus irmãos.
Entrei no mundo dos antigomobilistas praticantes.
Fiz minha primeira cerveja artesanal.
Vi meu time quase ser campeão brasileiro, mas passar em branco, sem levantar nenhuma taça neste período, enquanto que o rival ganhou alguns torneios de menos importância.
E praticamente tudo isso foi até certo ponto documentado aqui no blog, cujo primeiro texto (Começando) publiquei há exatos 365.
Nunca tive como intensão usar este blog como um diário virtual, mas é evidente que muito do que me marcou durante este período foi abordado de alguma forma aqui.
Não viquei famoso, ou rico, nem ao menos consegui arregimentar uma vasta legião de leitores, o que nem é o meu intento, mas mesmo assim seria muito feio da minha parte deixar de agradecer aos meus poucos e (assim espero) fiéis leitores, que em passo de formiguinha fizeram com que a página ultrapassasse 3400 acessos. Muito obrigado.
Um outro obrigado àqueles que comentam de quando em quando o que eu escrevi, pois como li em algum lugar, todo o blog se alimenta de comentários...
Como este é um projeto pessoal que tem toda a minha estima, pretendo continuar escrevendo, tentando aprimorar um pouco a qualidade em detrimento da quantidade.
Ah, e um beijo pra Natasha.
terça-feira, 28 de abril de 2009
R.I.P. Pontiac
Bem, se civilizações, impérios e bandas de rock não são eternas, porque as marcas de automóveis seriam? Ontem li no jornal que a gigante porém atualmente cambaleante General Motors estaria retirando a marca Pontiac do seu vasto portfólio, encerando mais de 80 anos de produção de automóveis com o nome do chefe indígena que comandou uma revolta contra os colonizadores ingleses na região dos grande lagos.
Desde que Gottlieb Daimler colocou sua carruagem propulsionada por um motor à combustão interna a circular pelas estradas alemãs em 1886, diversos eventos obrigaram a indústria automobilística e se adequar ao mercado, como na introdução da linha de montagem, as Guerras Mundiais, a crise de 1929, o aumento no preço do petróleo, o crescimento das indústrias do extremo oriente, entre outros. Por causa destes e outros momentos conturbados, marcas como Auburn, Cord, Duesenberg, Hudson, Kaiser, Marmon, Studebaker, Graham-Page, Nash (além de outras fora dos Estados Unidos) desapareceram, mantendo-se vivas apenas nas memórias e garagens de antigomobilistas. A Wikipédia (sempre ela) tem uma lista bem interessante e ampla destas "fábricas de automóveis 'defuntas'". Até mesmo as grandes empresas não passaram imunes a estas turbulências, e marcas como La Salle, Oldsmobile (ambas da General Motors), DeSoto e Plymouth (Chrysler) hoje fazem parte desta lista.
A crise financeira que começou no ano passado também atingiu a indústria automobilística, afetando principalmente Chrysler e GM, ambas com a corda no pescoço, cada vez mais apertada. Dentre as medidas adotadas na tentativa de não sucumbir, a segunda resolver descontinuar a sua marca de esportivos, famosa pelo Pontiac GTO, o pioneiro dos muscle cars norte-americanos.
Deixará saudades, sentimento este que o mercado desconhece.
Foto: Wikipédia
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Ponto Final.
O autor cita inúmeros exemplos de inúmeras atividades que, graças ao trabalho da Igreja e de seus filhos, sobreviveram ao século, floresceram ou se desenvolveram, tais como agricultura, arquitetura, música, canto, pintura, escultura, alfabetização, ensino superior (universidades), preservação da cultura greco-romana, filosofia, comércio, livre mercado, astronomia, matemática, física, sismologia, genética, vitivinicultura (o que ADHD já antecipara aqui), direito, assitência hospitalar, relações de trabalho, geometria, industrialização, mineração, fabriação de queijos, irrigação, trabalho com vidro e cerâmica, zoologia, botânica, fabricação de relógios, metalurgia, óptica, geologia, meteorologia (ufa), estudo de línguas, etc.
Mas é uma pena que a sociedade de hoje prefere supervalorizar os erros de alguns filhos da Igreja, ignorando seu imenso e positivo legado nestes dois mil anos.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Dia da Cerveja Alemã
quarta-feira, 22 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
Habemus inverno
Graças ao bom Deus, o inverno está voltando.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Eu não gosto de futebol!
O motivo desta diminuição se deve ao meu outro blog, o Futebol Força (para os íntimos: FF.com), um projeto mais sério e bem intencionado.
..................................
A propósito, não sei mais por tempo escreverei lá. Por mais entuasiasta que eu seja da idéia, lamento pelo fato dele ter sido praticamente abandonado pelos demais colaboradores: dos dez textos mais recentes, que aparecem na página inicial, sete são meus. Penso que um blog que almeja um pouco mais de notoriedade, como é o caso do FF.com, precisa de atualizações mais frequentes, pelo menos uns três textos semanais. Mas não queria e nem teria como me dedicar tanto assim, já tenho um pouco de dificuldade em escrever um por semana, sem deixar o ADHD de lado, além de não desejar que o espaço se torne exclusivo meu.
É uma pena, mas já estou pensando seriamente em distribuir currículos em outros blogs, vai que alguém esteja precisando de colaboração...
..................................
Voltando ao texto, escrevo bastante sobre o tema por me envolver e acompanhar o esporte. Mas estou chegando à uma conclusão inquietante: acho que eu não gosto de futebol!
Pago R$ 59,90 por mês para assistir aos jogos dos Campeonatos Gaúcho e Brasileiro em casa. Como já aconteceu no ano passado, o PFC (canal do ppv) disponibilizou os jogos da fase final de todos os campeonatos que transmite a todos os assinantes: ou seja, eu tenho à disposição jogos decisivos dos torneios gaúcho, carioca, paulista, mineiro, catarinense, paranaense e goiano. isto sem contar com aqueles transmitidos pela ESPN (cujo sinal também recebo) e a tv aberta, com as ligas europeias.
Neste fim-de-demano não assisti a nenhum jogo, nem sequer parte de algum deles, tanto no sábado quanto no domingo.
Como dizer que gosto de futebol se abro mão de acompanhar tantos jogos decisivos?
Pra ser sincero, dificilmente vejo um jogo que não seja do Grêmio. Num rara exercício de memória, cito River Plate x Nacional e Guaraní-Py x Boca, ambos pela Libertadores e há pouco tempo. Mas compreende-se pelo fato de eu ser um grande admirador do futebol sulamericano, e a Libertadores é um torneio que me fascina, inclusive por razões extra-campo.
Parece que realmente não gosta tanto assim de futebol.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Todos os meus celulares
Como o presente fora comprado na capital, seu prefixo era o 51, e tão logo pude troquei para um 55, que mantenho até hoje. Pré-pago.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Um carro bom.
Bagagem: um dos primeiros ítens que eu iria avaliar seria o porta malas: não quero me privar de carregar o que eu quero. Não precisa ser uma wagon, mas um sedã com um porta malas generoso, que permita, além das bagagens, carregar algumas caixas de vinho numa viagem a Posadas, isto é fundamental.
Consumo de combustível: ponto fundamental para quem gosta de pegar a estrada, ainda mais com o preço absurdo dos combustíveis (afinal, as obras do PAC precisam ser financiadas). Carro meu tem que ser econômico.
Discrição: nada de carros chamativos. Não quero ostentar o que não tenho, ou o que não gostaria que os outros soubessem que eu tenho.
Preço: minha situação não permitiria gastos elevados com um carro, logo, o preço dele é fator determinante.
Básico: acho que nem preciso dizer que ar-condicionado é condição sine qua non.
Há muitos carros bons no mercado e que se enquadram nos requisitos acima. Mas um que me chamou a atenção foi o novo Voyagem. Um carro que me agrada, sem dúvidas.
domingo, 5 de abril de 2009
O prazer de acordar cedo
Sempre fui fã da categoria, e minhas primeiras lembranças das corridas são anteriores às lembranças fustebolísticas. Mas infelizmente os últimos anos não haviam sido muito atraentes para seus admiradores: campeonatos concentrados nas mãos de poucos pilotos, somente uma ou duas equipes com chances reais de vitória, corridas monótonas, sem ultrapassagens, um tédio.
Mas a última e inusitada corrida do ano passado foi o prenúncio de boas novas para o circo da Fórmula 1. Neste ano algo totalmente inesperado está acontecendo, com as antigas favoritas andando no pelotão de trás, equipes novas ou com pouca tradição disputando corridas e, principalmente ultrapassagens, muitas ultrapassagens. É por este motivo que hoje, às 5:55, eu já estava em frente à TV, com meu mate cevado.
Não me arrependo nem um pouco, pois presenciei um belo espetáculo, digno dos bons tempos da competição.
Dizem que além das restrições ao uso de recursos aerodinâmicos, algumas equipes estão fazendo uso de um tal de difusor para se beneficiarem. Se for assim, por favor, alguém invente um tal de difusor para ser usado no futebol, principalmente no europeu.
sábado, 4 de abril de 2009
A Estrela Artois
Infelizmente tem surgirdo uma nova classe de desagradáveis sabichões: a popularização da cultura cervejeira está fazendo com que os primeiros "cervochatos" dêem as caras e os palpites. Com profundos conhecimentos de maceração, leveduras, aromas, marcas e maltes, eles chegaram para infernizar o universo do homebreewing. Mas o conselho é a mesmo: evite-os ou reprima-os. Sempre que alguém utilizar a expressão "diacetil" por três vezes ou mais no mesmo texto ou diálogo, torça o nariz e procure uma parede para se esconder.
Certa feita, um conceituado cervejeiro artesanal publicou um relato de sua visita a um bar em Buenos Aires que serve cervejas artesanais. As orelhas dos proprietários devem estar vermelhas até hoje.
Confesso que, certas vezes, tenho medo de ser um "cervochato", principalmente quando converso com pessoas que só conhecem as pale lagers padrão Brahma. É muito chato passar por chato. Dias atrás, num churrasco entre amigos, um conhecido perguntou se eu já tinha tomado a Stella Artois (com o sotaque brasileiro).O que eu poderia dizer? Que sim, que conhecia esta cerveja lager da Bélgica, umas das poucas cervejas belgas deste estilo conhecidas justamente em um país famoso pela diversidade e criatividade de sua escola cervejeira, carro chefe da mostruosamente gigante InBev-Budweiser, produzida desde 1926, apesar do rótulo conter a data 1366, em alusão ao começo da atividade cervejeira na cidade de Leuven, berço da marca, que é uma cerveja com pouco corpo e que...
Não, eu não poderia fazer isso. Minha reputação poderia ser seriamente manchada. Optei por simplesmente responder: "sim, já tomei na Argentina". Ele completou dizendo que gosta muito que traz ela "do outro lado", mas que considera um "trago caro". Novamente primei pelo silêncio, lembrando-me das Unibroue da minha adega.
Bem, neste momento em que o pessoal da Acerva Gaúcha faz o seu evento aberto em Porto Alegre (o único evento digno de nota naquela cidade neste dia), vou pegar minha Stella Artois que deixei na geladeira e para marcar meu sábado de meio-dia.
E para o desespero dos puristas e, principalmente, dos cervochatos, é uma lata.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
4 de abril
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Ponto Final.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Seleção? Não, obrigado.
Mas lamento não poder ter assistido ao jogo entre Chile e Uruguai.
A crise econômica e eu II.
A tela branca do meu notebook reflete a alegria irradiada pelos meus olhos verdes...
terça-feira, 31 de março de 2009
31 de março
quarta-feira, 25 de março de 2009
Como deixar de ganhar um jogo fácil.
-Perca gols fáceis, em sequência;
-Demonstre toda sua inexperiência e imaturidade;
-Não faça alterações no elenco, deixando em campo os jogadores cansados e no banco os motivados e descansados;
-Caso faça alguma alterção, que seja por lesão, colocando um volante em campo;
Ou...
Contrate o Celso Roth para treinar seu time.
Editado, dois minutos depois:
-Não conte com a sorte, ou com a falha do goleiro.
terça-feira, 24 de março de 2009
Todas as Histórias.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Momento Twitter
domingo, 22 de março de 2009
Leitores de fotos
A frase é do mestre Millôr Fernandes: “Uma imagem vale mais do que mil palavras. Agora tente dizer isso com uma imagem”.
Lembrei-me dela hoje pela manhã, quando estava cumprindo meu dever mensal de abrir e cuidar do Museu 25 de Julho, na minha Cerro Largo, tarefa esta que executo um domingo de manhã em cada mês, na condição de secretário do Centro Cultural 25 de Julho, entidade mantenedora do museu.
Como o fluxo de visitantes hoje estava meio baixo, aproveitei para usufruir da riqueza cultural que o acervo do museu oferece ao seu público. Comecei a folhear edições antigas do jornal Folha da Produção, especialmente do ano de 1982, buscando informações adicionais a respeito da conquista do Campeonato Estadual de Futebol Amador daquela ano, vencido pelo Aurora de Cerro Largo, e sobre o que escrevi neste último sábado no FutebolForça.com.
Mas o que realmente me chamou a atenção foram as diferenças entre os jornais locais daquela época para com o que temos hoje: é gritante a maior ênfase dada na atualidade ao aspecto visual, principalmente em relação aos fotografias, em detrimento ao conteúdo escrito.
É inegável que a enorme facilidade que temos na atualidade para capturar, editar e publicar imagens fotográficas contribui para esta significativa mudança, além do quê, uma reportagem ilustrada pode ser muito mais elucidativa, esclarecedora, didática e visualmente agradável. Mas a imagem devem ser um complemento ao conteúdo, e não a matéria por si só.
As edições de 20 e poucos anos atrás eram ricas em matérias, comentários e informações. Nomes de peso na cultura cerrolarguense, com Dr. Marcelino Kuntz, Almiro Spies, Pe. Roque Schneider, SJ, Max Dewes eram presença constante com belos e elaborados textos. Nas edições atuais dos dois jornais aqui da cidade, além do conteúdo informativo, ficamos sabendo quem estava em determidado baile e como foi a festa de aniversário de fulana, ou o chá de fralda de cicrana. Há muito menos conteúdo escrito do que há anos atrás, e eu não acredito que hoje haja menos assuntos para serem tratados ou noticiados do que naquela época.
Mas se a tendência é esta, os prováveis culpados são mais os próprios leitores do que a imprensa em si, pois esta tão somente age do modo a agradar os seus leitores, se é que ainda merecem serem chamados assim. Penso que definitivamente a alcunha que nossa cidade recebera de Berço Regional da Cultura perde cada dia mais a sua validade.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Caos
Não sabia que havia tantos devotos de São Patrício na capital gaúcha.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Caos
Blau Berg Bier IV
terça-feira, 17 de março de 2009
St. Patrick's Day
domingo, 15 de março de 2009
Tatanka
O mesmo vale para comida. Não posso dizer que um churrasco sempre será a melhor comida entre todas, mas também não posso menosprezá-lo. Há ocasiões em que nada melhor do que um churrasco como prato principal, mas num jantar a dois não seria a melhor escolha.
Vejam o caso do cinema: eu praticamente nunca assisto filmes. Creio que no ano passado não devo ter olhado nem cinco. Também por isso,acho difícil dizer qual é o meu filme preferido. Já foram muitos, e sempre perderam o seu posto de liderança. Um dos que frequentou o topo da lista foi Dança com Lobos (Dance with Wolves). Talvez tenha sido por este motivo que eu tenha resolvido assistí-lo ontem com minha família, mesmo que já tivesse visto-o mais de uma vez.
Foto: www.cinemaevideo.com.br
sexta-feira, 13 de março de 2009
Não matem as vítimas!
Sempre que vejo algo em jornal/revista/tv sobre odonto, torço para que nenhum paciente venha comentar ou perguntar algo sobre o fato. Por serem reportagens escritas, em sua grande maioria, por jornalistas e não por dentistas, muitas informações acabam sendo distorcidas da realidade. Nada contra os jornalistas, muito pelo contrário, mas não se pode negar que eles não têm os conhecimentos técnicos necessários para dissertar sobre o assunto.
Quando o assunto é Igreja, o meu receio é o mesmo, senão até maior. Toda e qualquer notícia sobre o assunto (em geral críticas ásperas) em tv ou jornal não católico devem ser vistas com precaução. E com o agravante que o problema no caso não é somente falta de conhecimento sobre o assunto, mas um forte e generalizado pensamento anti-eclesial nos meios de informação, como foi o caso do bispo pernambucano que teria excomungado uma criança de nove anos que, após ter sido estuprada pelo padrasto, engravidara de gêmeos (com quatro meses de gestação, assim como o exemplo da foto no final do texto, que acabaram abortados. Além da menina, o bispo também teria excumungado a mãe e os médicos que fizeram o procedimento.
Antes de apedrejarem os padres e as igrejas, sugiro que nos aprofundemos um pouco mais no assunto. Há excelentes sites católicos para tal: Zenit, ACI Digital, Cleofas, Canção Nova, além do próprio site do Vaticano.
O primeiro e necessário esclarecimento: o bispo não excomungou ninguém! Ele apenas lembrou o que o Código de Direito Canônico prevê para quem pratica ou ajuda a consumar um aborto: a excomunhão da Igreja, ou seja, o afastamento do estado de graça que inicia no batismo. É uma pena moral para nós Católicos, totalmente reversível após o arrependimento e a confissão. E quem garante que os médicos e a família eram Católicos?
Outra coisa: a menina realmente corria algum risco? Li na Zero Hora de hoje que uma criança de 11 anos deu a luz a uma menina nesta quarta-feira. Mãe e filha passam bem. Li também sobre uma caso ainda mais chocante, publicado na revista Época, onde uma menina peruana de apenas 5 anos também deu à luz. Será que não houve precipitação?
Resumindo: das três vítimas da história, resolveram que duas delas, justamente as mais indefesas, deveriam ser executadas. Triste o mundo em que vivemos…
quarta-feira, 11 de março de 2009
Cansaço
segunda-feira, 9 de março de 2009
High Fidelity é o K7
Nossa família sempre teve uma relação ambígua com as novas tecnologia: em alguns casos éramos precursores, em outros estávamos muito defasados.
Exemplos? Quem é que tinha um projetor de Super-8? Aqui em Cerro Largo sei de três apenas. No início da década de 80 éramos dos únicos a ter um “cinema em casa”. E quanto mais eu via mais eu gostava daqueles filminhos de pouco mais de sete minutos, em sua grande maioria desenhos animados: tínhamos do Pato Donald nos Andes, Branca de Neve, do Robin Hood. Que eu me lembro, o único que não era de animação era o “Se meu Fusca falasse”, sucesso entre os Jaeschke-Schneider. E se havia poucos projetores de Super-8, imaginem filmadoras neste formato? Papai tinha uma… Precisávamos ir até Santo Ângelo, deixar lá o rolo, e buscar o filme revelado alguns dias depois. Mas graças a ela que hoje temos o registro da nossa família em 1985.
Em contrapartida, o nosso primeiro aparelho de DVD foi adquirido há uns 4 anos, quando todo mundo já tinha o seu.
E o som: o pai tinha (e tem ainda) um toca-discos bem antigo, da Philips, provavelmente da década de 70. E dois toca-fitas: um também da Philips, com um microfone, e outro com rádio, da CCE, ambos “mono-deck”. Mas nunca tivemos o famoso “3 em 1”, com toca-discos, toca-fitas e rádio em um mesmo aparelho, que também todo mundo tinha. E eu nem conseguia ligar nossa “vitrola” nos toca-fitas pois era um outro padrão de plug. Ou seja, não tinha como gravar um disco em uma fita ou duplicá-las. Tanto que minha primeira fita de “Rock n’ Roll” (“O Papa é pop”, dos Engenheiros do Hawaii) foi gravada de modo mais viking possível: peguei nossos dois toca-fitas, coloquei a original no CCE e deixei o microfone do Philips ao lado dos auto-falante do primeiro. Ficou uma “maravilha”, mas escutei muito “Era uma garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones” nela.
Um dos problemas da idade, ao menos no meu caso, é que a gente vai ficando mais exigente, ou até mais enjoado, quando não os dois juntos. Uma das coisas mais legais que eu instalei no meu consultório (de onde escrevo agora), foi umas caixinhas de som que comprei na Santa Efigênia, em São Paulo. O som fica ótimo, uma qualidade incrível, e bem distribuído pela sala. E além de poder finalmente escutar os gigas e gigas de música que a internet nos disponibiliza, consegui me ver livre das rádios. Ligo o Winamp e esqueço…
E aí está o problema em estar mal acostumado. Domingo passado, consegui queimar o meu som. Não vou explicar como, pois neste blog até posso me expor ao ridículo, mas tudo tem seus limites. O que importa que queimei e pronto.
E agora, como iria trabalhar sem música? Putz, desde a época da faculdade, quando levava um radinho, passando por meu período em postos de saúde, com o o velho radinho sempre junto, juro que imaginei não ser possível trabalhar sem um fundo musical. Cheguei a pensar em pedir para a Franciele desmarcar os pacientes daquele dia. Mas não, levantei a cabeça e enfrentei a adversidade, sem cogitar a hipótese de ter que apelar para alguma rádio. Onde fica o meu orgulho?
Em alguns momentos, usei o som do notebook, pois precisava extrair alguns dentes de um paciente que estava muito nervoso, e caso alguém não saiba, música em ambiente odontológico não é só para agradar o profissional (o que já seria um motivo mais do que suficiente por si só), mas também para diminuir a tensão que invariavelmente o paciente acumula na cadeira do dentista. E como sabia que este gosta de música clássica (inclusive é pianista nas horas vagas), não arisquei: Nona Sinfonia de Beethoven.
Mas acredito que contribuí para aumentar o já visível nervosismo do meu paciente, pois a qualidade do som que esse tipo de autofalante produz é horrível. Pelo amor de Deus, ainda mais numa música trabalhada e cheia de arranjos com esta em questão. Foi quando me dei por conta: como poderia eu estar sendo tão exigente sendo que o meu início no mundo da música foi o pior possível em termos de qualidade sonora? Passei anos escutando fitas K7 pessimamente gravadas, com músicas pela metade, algumas vezes tendo que esperar horas com o rádio ligado e o toca-fita no REC+PAUSE, esperando a música desejando, que invariavelmente ficava registrada com a voz do locutor nos segundos finas… Puxa vida, eu passava por isso e muito mais e era feliz. Como posso ter me tornado assim chato?
Mas, graças a Deus, o som ficou pronto na quarta…
Foto: Vagalume