Quando Carl Benz e Gottlieb Daimler desenvolveram suas primeira carroças motorizadas, creio que pretendiam apenas facilitar a movimentação das pessoas, até então dependentes de tração animal (fosse ele racional ou não) ou das estradas de ferro.
Acontece que os primeiros automóveis, produzidos manualmente, não eram nada acessíveis à imensa maioria da população, ficando restritos a uma elite. Isso até Henry Ford desenvolver a linha de montagem.
E o povão pode ter seu Ford modelo T.
Mas os Rockfellers da vida não precisavam usar os mesmos carros de seus jardineiros. Sempre houve fábricas cujo foco era a exclusividade.
Ou seja, desde o princípio o carro sempre foi muito mais do que um mero meio de transporte: além de um indicador sócio-econômico, ele representa um símbolo de status, de identificação e até de auto-afirmação. E por que não dizer um dos motores da economia? Se esta vai bem, produzem-se e vendem-se carros aos montes. Se vai mal, as fábricas diminuem a produção, demitem funcionários, é o caos.
Mas se sempre são produzidos mais e mais carros, o que fazer com os velhos? Fundição? Ferro-velho? Reciclagem?
Bem, para alguns os automóveis também podem ser obras-de-arte ou objetos de coleção. Pode não ser algo muito prático guardar carros em uma coleção, mas cada vez mais pessoas fazem isso. A história da indústria automobilística, e por conseqüência deste período da humanidade está sendo preservada.
E escrevo isso para dizer que agora um grande amigo meu (que pediu anonimato) pode dizer, com o peito inflado pelo orgulho, que também faz parte deste grupo de excêntricos: comprou um carro antigo, mais precisamente o Ford 41 da foto.
Vai ter bastante trabalho. Mas creio que será divertido. No mínimo terei bastante assunto para escrever aqui.
Ahah que massa!
ResponderExcluirQuero ver depois de reformado!
não deve ter cido nada facil achar um carro desses
ResponderExcluiraki na minha cidade eu vi apenas 1, e ele ta td detonado...
to loco pra ver as ftus do seu quando estiver pronto..
abraços