Não gosto de dar presentes. É verdade, não gosto.
E nem é uma questão de mesquinhez, ou de misantropia. Na verdade eu não gosto de comprar presentes. Ou melhor ainda: não gosto de ter que escolher presente para alguém, seja ele quem for.
Acredito que um presente deve aliar utilidade com criatividade (e por que não, algum timming). Por exemplo: uma cafeteira é algo útil, todo ser humano normal gosta de e toma café. Agora um dicionário letão-basco é algo que poucos terão a oportunidade (ou a necessidade) de utilizar.
E uma garrafa de vinho? Bem, uma garrafa de vinho é sempre algo útil, mas qual é a graça em se ganhar uma garrafa que qualquer mortal pode ir ao mercado e comprar? A graça do presente é o “plus a mais”. Se o presente for uma garrafa de vinho, por que não pensar em algo criativo, talvez relacionado como o nome do vinho. Se você tem um amigo chamado Fausto, existe um vinho com o mesmo nove. Nem sei se é bom, mas é um presente que chama a atenção. Ou algum vinho diferente, de alguma variedade de uva não tão conhecida ou de alguma região pouco famosa.
Houve uma época em que vinho brasileiro bom era o Marcus James. Chegaram os importados e o panorama mudou. Agora vivemos a ditadura do Cabernet Sauvignon. Os pseudo-entendidos dizem “...este Cabernet Sauvignon da vinícula pqp é muito bom.” só porque leram o nome do varietal no rótulo.
É uma pena, porque acabamos nos restringindo a apenas um tipo de uva. Por que deixamos nas gôndolas Merlot, Malbec, Pinot Noir, Carménère, Sauvignon Blanc? Só o Cabernet Sauvignon é que presta? E há ainda tantos outros vinhos, de regiões produtoras não tem conhecidas, será que são todos vinhos ruins?
No meu aniversário recebi de presente uma garrafa de vinho Ciró, produzido no sul da Itália. É algo pouco usual, reconheço. E um ótimo presente: útil (desnecessário explicar o porquê), e extremamente criativo.
Provei o vinho na semana passada, acompanhado de carne de capivara. Na próxima oportunidade, escolherei uma carne mais suave.
E nem é uma questão de mesquinhez, ou de misantropia. Na verdade eu não gosto de comprar presentes. Ou melhor ainda: não gosto de ter que escolher presente para alguém, seja ele quem for.
Acredito que um presente deve aliar utilidade com criatividade (e por que não, algum timming). Por exemplo: uma cafeteira é algo útil, todo ser humano normal gosta de e toma café. Agora um dicionário letão-basco é algo que poucos terão a oportunidade (ou a necessidade) de utilizar.
E uma garrafa de vinho? Bem, uma garrafa de vinho é sempre algo útil, mas qual é a graça em se ganhar uma garrafa que qualquer mortal pode ir ao mercado e comprar? A graça do presente é o “plus a mais”. Se o presente for uma garrafa de vinho, por que não pensar em algo criativo, talvez relacionado como o nome do vinho. Se você tem um amigo chamado Fausto, existe um vinho com o mesmo nove. Nem sei se é bom, mas é um presente que chama a atenção. Ou algum vinho diferente, de alguma variedade de uva não tão conhecida ou de alguma região pouco famosa.
Houve uma época em que vinho brasileiro bom era o Marcus James. Chegaram os importados e o panorama mudou. Agora vivemos a ditadura do Cabernet Sauvignon. Os pseudo-entendidos dizem “...este Cabernet Sauvignon da vinícula pqp é muito bom.” só porque leram o nome do varietal no rótulo.
É uma pena, porque acabamos nos restringindo a apenas um tipo de uva. Por que deixamos nas gôndolas Merlot, Malbec, Pinot Noir, Carménère, Sauvignon Blanc? Só o Cabernet Sauvignon é que presta? E há ainda tantos outros vinhos, de regiões produtoras não tem conhecidas, será que são todos vinhos ruins?
No meu aniversário recebi de presente uma garrafa de vinho Ciró, produzido no sul da Itália. É algo pouco usual, reconheço. E um ótimo presente: útil (desnecessário explicar o porquê), e extremamente criativo.
Provei o vinho na semana passada, acompanhado de carne de capivara. Na próxima oportunidade, escolherei uma carne mais suave.
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