terça-feira, 31 de março de 2009
31 de março
quarta-feira, 25 de março de 2009
Como deixar de ganhar um jogo fácil.
-Perca gols fáceis, em sequência;
-Demonstre toda sua inexperiência e imaturidade;
-Não faça alterações no elenco, deixando em campo os jogadores cansados e no banco os motivados e descansados;
-Caso faça alguma alterção, que seja por lesão, colocando um volante em campo;
Ou...
Contrate o Celso Roth para treinar seu time.
Editado, dois minutos depois:
-Não conte com a sorte, ou com a falha do goleiro.
terça-feira, 24 de março de 2009
Todas as Histórias.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Momento Twitter
domingo, 22 de março de 2009
Leitores de fotos
A frase é do mestre Millôr Fernandes: “Uma imagem vale mais do que mil palavras. Agora tente dizer isso com uma imagem”.
Lembrei-me dela hoje pela manhã, quando estava cumprindo meu dever mensal de abrir e cuidar do Museu 25 de Julho, na minha Cerro Largo, tarefa esta que executo um domingo de manhã em cada mês, na condição de secretário do Centro Cultural 25 de Julho, entidade mantenedora do museu.
Como o fluxo de visitantes hoje estava meio baixo, aproveitei para usufruir da riqueza cultural que o acervo do museu oferece ao seu público. Comecei a folhear edições antigas do jornal Folha da Produção, especialmente do ano de 1982, buscando informações adicionais a respeito da conquista do Campeonato Estadual de Futebol Amador daquela ano, vencido pelo Aurora de Cerro Largo, e sobre o que escrevi neste último sábado no FutebolForça.com.
Mas o que realmente me chamou a atenção foram as diferenças entre os jornais locais daquela época para com o que temos hoje: é gritante a maior ênfase dada na atualidade ao aspecto visual, principalmente em relação aos fotografias, em detrimento ao conteúdo escrito.
É inegável que a enorme facilidade que temos na atualidade para capturar, editar e publicar imagens fotográficas contribui para esta significativa mudança, além do quê, uma reportagem ilustrada pode ser muito mais elucidativa, esclarecedora, didática e visualmente agradável. Mas a imagem devem ser um complemento ao conteúdo, e não a matéria por si só.
As edições de 20 e poucos anos atrás eram ricas em matérias, comentários e informações. Nomes de peso na cultura cerrolarguense, com Dr. Marcelino Kuntz, Almiro Spies, Pe. Roque Schneider, SJ, Max Dewes eram presença constante com belos e elaborados textos. Nas edições atuais dos dois jornais aqui da cidade, além do conteúdo informativo, ficamos sabendo quem estava em determidado baile e como foi a festa de aniversário de fulana, ou o chá de fralda de cicrana. Há muito menos conteúdo escrito do que há anos atrás, e eu não acredito que hoje haja menos assuntos para serem tratados ou noticiados do que naquela época.
Mas se a tendência é esta, os prováveis culpados são mais os próprios leitores do que a imprensa em si, pois esta tão somente age do modo a agradar os seus leitores, se é que ainda merecem serem chamados assim. Penso que definitivamente a alcunha que nossa cidade recebera de Berço Regional da Cultura perde cada dia mais a sua validade.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Caos
Não sabia que havia tantos devotos de São Patrício na capital gaúcha.
quarta-feira, 18 de março de 2009
Caos
Blau Berg Bier IV
terça-feira, 17 de março de 2009
St. Patrick's Day
domingo, 15 de março de 2009
Tatanka
O mesmo vale para comida. Não posso dizer que um churrasco sempre será a melhor comida entre todas, mas também não posso menosprezá-lo. Há ocasiões em que nada melhor do que um churrasco como prato principal, mas num jantar a dois não seria a melhor escolha.
Vejam o caso do cinema: eu praticamente nunca assisto filmes. Creio que no ano passado não devo ter olhado nem cinco. Também por isso,acho difícil dizer qual é o meu filme preferido. Já foram muitos, e sempre perderam o seu posto de liderança. Um dos que frequentou o topo da lista foi Dança com Lobos (Dance with Wolves). Talvez tenha sido por este motivo que eu tenha resolvido assistí-lo ontem com minha família, mesmo que já tivesse visto-o mais de uma vez.
Foto: www.cinemaevideo.com.br
sexta-feira, 13 de março de 2009
Não matem as vítimas!
Sempre que vejo algo em jornal/revista/tv sobre odonto, torço para que nenhum paciente venha comentar ou perguntar algo sobre o fato. Por serem reportagens escritas, em sua grande maioria, por jornalistas e não por dentistas, muitas informações acabam sendo distorcidas da realidade. Nada contra os jornalistas, muito pelo contrário, mas não se pode negar que eles não têm os conhecimentos técnicos necessários para dissertar sobre o assunto.
Quando o assunto é Igreja, o meu receio é o mesmo, senão até maior. Toda e qualquer notícia sobre o assunto (em geral críticas ásperas) em tv ou jornal não católico devem ser vistas com precaução. E com o agravante que o problema no caso não é somente falta de conhecimento sobre o assunto, mas um forte e generalizado pensamento anti-eclesial nos meios de informação, como foi o caso do bispo pernambucano que teria excomungado uma criança de nove anos que, após ter sido estuprada pelo padrasto, engravidara de gêmeos (com quatro meses de gestação, assim como o exemplo da foto no final do texto, que acabaram abortados. Além da menina, o bispo também teria excumungado a mãe e os médicos que fizeram o procedimento.
Antes de apedrejarem os padres e as igrejas, sugiro que nos aprofundemos um pouco mais no assunto. Há excelentes sites católicos para tal: Zenit, ACI Digital, Cleofas, Canção Nova, além do próprio site do Vaticano.
O primeiro e necessário esclarecimento: o bispo não excomungou ninguém! Ele apenas lembrou o que o Código de Direito Canônico prevê para quem pratica ou ajuda a consumar um aborto: a excomunhão da Igreja, ou seja, o afastamento do estado de graça que inicia no batismo. É uma pena moral para nós Católicos, totalmente reversível após o arrependimento e a confissão. E quem garante que os médicos e a família eram Católicos?
Outra coisa: a menina realmente corria algum risco? Li na Zero Hora de hoje que uma criança de 11 anos deu a luz a uma menina nesta quarta-feira. Mãe e filha passam bem. Li também sobre uma caso ainda mais chocante, publicado na revista Época, onde uma menina peruana de apenas 5 anos também deu à luz. Será que não houve precipitação?
Resumindo: das três vítimas da história, resolveram que duas delas, justamente as mais indefesas, deveriam ser executadas. Triste o mundo em que vivemos…
quarta-feira, 11 de março de 2009
Cansaço
segunda-feira, 9 de março de 2009
High Fidelity é o K7
Nossa família sempre teve uma relação ambígua com as novas tecnologia: em alguns casos éramos precursores, em outros estávamos muito defasados.
Exemplos? Quem é que tinha um projetor de Super-8? Aqui em Cerro Largo sei de três apenas. No início da década de 80 éramos dos únicos a ter um “cinema em casa”. E quanto mais eu via mais eu gostava daqueles filminhos de pouco mais de sete minutos, em sua grande maioria desenhos animados: tínhamos do Pato Donald nos Andes, Branca de Neve, do Robin Hood. Que eu me lembro, o único que não era de animação era o “Se meu Fusca falasse”, sucesso entre os Jaeschke-Schneider. E se havia poucos projetores de Super-8, imaginem filmadoras neste formato? Papai tinha uma… Precisávamos ir até Santo Ângelo, deixar lá o rolo, e buscar o filme revelado alguns dias depois. Mas graças a ela que hoje temos o registro da nossa família em 1985.
Em contrapartida, o nosso primeiro aparelho de DVD foi adquirido há uns 4 anos, quando todo mundo já tinha o seu.
E o som: o pai tinha (e tem ainda) um toca-discos bem antigo, da Philips, provavelmente da década de 70. E dois toca-fitas: um também da Philips, com um microfone, e outro com rádio, da CCE, ambos “mono-deck”. Mas nunca tivemos o famoso “3 em 1”, com toca-discos, toca-fitas e rádio em um mesmo aparelho, que também todo mundo tinha. E eu nem conseguia ligar nossa “vitrola” nos toca-fitas pois era um outro padrão de plug. Ou seja, não tinha como gravar um disco em uma fita ou duplicá-las. Tanto que minha primeira fita de “Rock n’ Roll” (“O Papa é pop”, dos Engenheiros do Hawaii) foi gravada de modo mais viking possível: peguei nossos dois toca-fitas, coloquei a original no CCE e deixei o microfone do Philips ao lado dos auto-falante do primeiro. Ficou uma “maravilha”, mas escutei muito “Era uma garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones” nela.
Um dos problemas da idade, ao menos no meu caso, é que a gente vai ficando mais exigente, ou até mais enjoado, quando não os dois juntos. Uma das coisas mais legais que eu instalei no meu consultório (de onde escrevo agora), foi umas caixinhas de som que comprei na Santa Efigênia, em São Paulo. O som fica ótimo, uma qualidade incrível, e bem distribuído pela sala. E além de poder finalmente escutar os gigas e gigas de música que a internet nos disponibiliza, consegui me ver livre das rádios. Ligo o Winamp e esqueço…
E aí está o problema em estar mal acostumado. Domingo passado, consegui queimar o meu som. Não vou explicar como, pois neste blog até posso me expor ao ridículo, mas tudo tem seus limites. O que importa que queimei e pronto.
E agora, como iria trabalhar sem música? Putz, desde a época da faculdade, quando levava um radinho, passando por meu período em postos de saúde, com o o velho radinho sempre junto, juro que imaginei não ser possível trabalhar sem um fundo musical. Cheguei a pensar em pedir para a Franciele desmarcar os pacientes daquele dia. Mas não, levantei a cabeça e enfrentei a adversidade, sem cogitar a hipótese de ter que apelar para alguma rádio. Onde fica o meu orgulho?
Em alguns momentos, usei o som do notebook, pois precisava extrair alguns dentes de um paciente que estava muito nervoso, e caso alguém não saiba, música em ambiente odontológico não é só para agradar o profissional (o que já seria um motivo mais do que suficiente por si só), mas também para diminuir a tensão que invariavelmente o paciente acumula na cadeira do dentista. E como sabia que este gosta de música clássica (inclusive é pianista nas horas vagas), não arisquei: Nona Sinfonia de Beethoven.
Mas acredito que contribuí para aumentar o já visível nervosismo do meu paciente, pois a qualidade do som que esse tipo de autofalante produz é horrível. Pelo amor de Deus, ainda mais numa música trabalhada e cheia de arranjos com esta em questão. Foi quando me dei por conta: como poderia eu estar sendo tão exigente sendo que o meu início no mundo da música foi o pior possível em termos de qualidade sonora? Passei anos escutando fitas K7 pessimamente gravadas, com músicas pela metade, algumas vezes tendo que esperar horas com o rádio ligado e o toca-fita no REC+PAUSE, esperando a música desejando, que invariavelmente ficava registrada com a voz do locutor nos segundos finas… Puxa vida, eu passava por isso e muito mais e era feliz. Como posso ter me tornado assim chato?
Mas, graças a Deus, o som ficou pronto na quarta…
Foto: Vagalume